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Frente Pela Vida denuncia calamidade sanitária

A carta ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas também foi encaminhada no dia 8 à Federação Mundial das Associações de Saúde Pública


Diante da calamidade pública que vive o país, a Frente Pela Vida acionou nesta semana a Organização Mundial de Saúde (OMS/WHO) e o Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (OHCHR-UN), apelando para que alertem o governo brasileiro quanto às consequências, no plano nacional e internacional, da descoordenação das ações de Saúde Pública e do descontrole da pandemia de Covid-19.


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Em cartas encaminhadas a Harsh Vardhan e Tedros Adhanom Ghebreyesus, respectivamente, Presidente do Conselho Executivo e Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO), e a Michelle Bachelet, Alta Comissária dos Direitos Humanos, a Frente e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) destacam que a pandemia no Brasil tornou-se uma ameaça à saúde global. As cartas levam um apelo para que se exija do governo brasileiro o cumprimento dos tratados e das resoluções internacionais dos quais a nação é signatária.


A missiva à OMS foi oficialmente entregue ontem (08/03) por Fernando Pigatto, presidente do CNS, a Socorro Gross, representante da Organização Panamericana de Saúde no Brasil, em Brasília, que a fará chegar aos altos dirigentes desse imporntate órgão da governança internacional.


O Brasil se tornou o epicentro da pandemia e o governo precisa ser responsabilizado. O que se faz ou deixa de fazer aqui gera consequências de vida ou de morte para o nosso povo e para a população da América Latina e do mundo”, afirmou Pigatto.

A representante da Opas/OMS apontou preocupações com o momento. “Os dados que temos em relação ao que aconteceu na Europa e Estados Unidos mostram que o impacto na transmissão e na hospitalização é maior que na primeira e, por isso, pensamos que as medidas deve ser extremas, tanto de distanciamento, do uso de máscaras, de evitar aglomerações, uso de álcool gel e lavagem das mãos”, ressaltou Socorro confirmando que o documento será encaminhado aos dirigentes da OMS.


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Os posicionamentos se coadunam aos de Tedros Adhanon. Em coletiva de imprensa, realizada no último dia 5, o diretor-geral da OMS considerou a situação da pandemia no Brasil é “muito preocupante” e pediu que o governo federal tome “medidas agressivas” de saúde pública. Com a carta, a Frente Pela Vida apoia tal chamamento e ressalta a necessidade de ações ainda mais enérgicas.


A carta ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas também foi encaminhada no dia 8 à Federação Mundial das Associações de Saúde Pública (WFPHA), que representa as associações nacionais de saúde pública, como a Abrasco, junto aos organismos multilaterais, para ser oficialmente entregue ao Escritório do Alto Comissariado do Conselho, sediado em Genebra.


O descontrole da pandemia no Brasil atinge não apenas os que aqui residem, mas ameaça o mundo todo com a disseminação de novas variantes do vírus. A OMS e o Conselho dos Direitos Humanos da ONU não podem intervir diretamente no país, mas devem alertar o governo para as possíveis retaliações que o Brasil pode sofrer por desrespeitar as normas sanitárias internacionais e os direitos humanos”, diz Luis Eugenio de Souza, vice-presidente eleito da Federação Mundial das Associações de Saúde Pública (WFPHA) e integrante do atual Conselho da Abrasco, um dos responsáveis por esta ação de caráter emergencial.


Fotos: Ascom/CNS - Jean Marc Ferré/ONU

fonte: ABRASCO

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