Kit-Covid - tratamento precoce volta a polarizar
- contatoportaljt
- 25 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
No Brasil, o viés político, partidário ou ideológico tem sido uma das maiores causas dos embates
Vivemos um momento de pico da pandemia do novo coronavírus, uma verdadeira explosão de números de infectados pela Covid 19 e um recorde de mortes no país. O momento trás de volta a polêmica que dominou a maior parte dos veículos de comunicação e milhares de brasileiros que utilizam as mídias sociais para se posicionarem a favor ou contra.
Os debates sobre a eficácia ou não de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina ou azitromicina se transformou em debates, envolvendo políticos, médicos, associações médicas, Conselho Federal de Medicina, Organização Mundial da Saúde, e claro, a população brasileira que sofre sem uma política nacional adequada para o enfrentamento.

Provocados, especialistas, infectologistas e toda uma classe de cientistas debatem diariamente o assunto, as conclusões técnicas apontam que, geralmente não há comprovação que garanta a indicação dos medicamentos para o tratamento da Covid 19, ainda hoje a Associação Médica Brasileira passou a recomendar que remédios como a hidroxicloroquina e a ivermectina sejam 'banidos' do tratamento da Covid-19, por terem ineficácia comprovada contra a doença, com certeza mais um combustível para alimentar as discussões.
No Brasil, o viés político, partidário ou ideológico tem sido uma das maiores causas dos embates, e uma frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro em 20 de maio de 2020 ganhou manchetes e enlouqueceu apoiadores de seu governo "QUEM É DE DIREITA TOMA CLOROQUINA, QUEM É DE ESQUERDA, TUBAÍNA", desde então qualquer pessoa que viesse a se posicionar contra o chamado “tratamento precoce” rapidamente era chamado de “esquerdopata”. Estreando o quarto ministro da Saúde o presidente voltou a falar em tratamento precoce.
Em Boituva não é diferente, com uma médica à frente da Secretaria Municipal de Saúde, as cobranças para que a prefeitura de manifeste e adote a distribuição do “kit covid” cresceu nas ultimas semanas. A cobrança vem acompanhada geralmente da lembrança de que o atual prefeito em 2020 esteve com o prefeito de Porto Feliz e rasgou elogios sobre os procedimentos adotados e resultados obtidos no município vizinho.
A questão envolve saúde pública e até o momento não há uma nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Boituva se posicionando sobre o assunto.
Da Redação




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